sábado, 19 de fevereiro de 2011

O FALCÃO QUE VEIO DO NORTE












O falcão que veio do norte do pensamento de Pitágoras
acaricia os ventres dos meus braços
E eu sei que se eu despresar a naturareza,
arrancar uma folha, uma flor, sem pedir licença,
uma febre, uma dor de cabeça,
uma nuvem de mosquito me molestarão,
isso eu aprendi com os Xamãs,
com os "simples" que apenas compreendem
o que dizem os pássaros e as rajadas do vento

A sabedoria milenar não digo que está a se perder,
mas que está fora do alcance da maioria

Esse tempo de sombras há de o mais breve exaurir-se,
conscio estou que esse breve encontra-se nas mãos
com quem esse poema fala

(edu planchêz)

Nenhum comentário:

Postar um comentário