quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Alumiar a mim mesmo
Alumiar a mim mesmo nessa hora estranha
( de alguma dor),
com as orações e os brinquedos que o mestre...
que os mestres me deram
durante as constante chuvas de maio,
durante os pesadelos implacáveis
Vou da morte à morte
para na morte acender uma vela
e um relâmpago
Vou do fígado de Marte
ao pâncreas da Terra
para me desenterrar em meio as tripas dos chacais
Guardava esse poema nas costas,
nas vértebras da coluna que sustenta o mundo que ora piso
e os outros mundos ( por certo o mundo de meus ancestrais),
a cordilheira e o abismo de onde viemos
(edu planchêz)
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